Todos os candidatos precisam nos enviar o questionário preenchido e será feito uma
visita de avaliação para conhecer o local onde ficara o animal.
1. Assinar Termo de Posse Responsável (reconhecido firma em cartório);
2. Ser maior de 18 anos;
3. Ter muros altos e portão fechado para evitar fuga do animal;
4. Ter condições financeiras para arcar com veterinário e ração de boa qualidade;
5. Apresentar cópias do comprovante de residência e de identidade no ato da adoção.
Também poderão ser analisados itens como alergia, outros animais em casa, o tempo que o animal
ficará sozinho durante o dia, etc.
Fazemos uma visita na casa dos adotantes antes da entrega dos gatinhos para verificar se tudo
está de acordo. É imprescindível casas e apartamentos com telas nas janelas e/ou muros. Se necessário,
modificar a estrutura da casa. Sim, porque gatos escalam tudo com a maior facilidade e, se
bobear, eles saem para a rua num instante. Sempre tem alguém dizendo que conhece outrém
que tem um gato de 10 anos que nunca pulou, porém a maioria um dia escorrega ou se empolga
com um passarinho, cai e morre.
Os gatos de vida livre, além de serem alvo de acidentes e crueldades, também podem pegar
doenças de outros animais.
Se você não pode ou não quer prender o gatinho dentro de casa, infelizmente não poderemos doá-los
pra você. Quem sabe tenha, então, um cachorrinho ou algum outro animalzinho que possa viver
em seu quintal, que não consiga pular o muro ou fugir.
Estatísticas mostram que gatinhos que saem para a rua vivem em média 3 anos e gatinhos que
vivem dentro de casa vivem 15 anos ou mais. Foi-se o tempo em que os gatinhos podiam viver
muitos anos passeando por aí! Gatos se adaptam muito bem ao espaço que lhes é oferecido,
por isso não ache que é "maldade" deixar o gatinho do lado de dentro.
Lembramos que cada animal tem um temperamento diferente e que procuramos adequar as
necessidades de cada animal às necessidades dos adotantes.
Os animais recolhidos pelo GPAC em sua maioria chegam doentes, assustados, traumatizados,
sujos e com muito medo.
Na rua, eles experimentam desde a dor de serem abandonados por aquela pessoa em quem confiavam,
até maus-tratos e envenenamentos. Outros nasceram na rua e por isso se tornam muitas vezes
ariscos e permanecem sob nossos cuidados por mais tempo, até finalizarem o processo de
socialização.
Nosso grande objetivo é encontrar pessoas dispostas a adotar com responsabilidade, pois nossos
animais não vivem só de amor. Precisamos, além de pessoas que os acolham como filhos, que
lhes ofereçam tratamento veterinário quando necessário e lhes dêem um lar seguro... E
lugar seguro é dentro de casa!
Trabalhamos muito, dedicamos nossas vidas, e gastamos muito com tratamentos, vacinas, castrações,
nos apegamos a eles e os tratamos como nossos filhos. Já vimos muitas adoções "erradas", e
preferimos pecar por excesso de zelo, mas é por amá-los demais que nos tornamos tão criteriosos.
É um direito seu não concordar com nossa opinião sobre a qualidade de vida dos animais. Nesse
caso, pedimos apenas respeito.
Se você não estiver dentro das regras de adoção, infelizmente não poderá adotar um de nossos
animais. Isso não quer dizer que você seja má pessoa ou que não saiba cuidar de um animal. Se a
adoção é negada é porque julgamos melhor para nosso protegido. E você poderá adotar com outras
entidades.
Queremos muito que nossos animais encontrem uma família e que sejam felizes, mas prezamos pela guarda
responsável e não abrimos mão dessas regras básicas. Dizem que a pressa é inimiga da perfeição,
portanto não temos pressa e não pulamos etapas do processo.
Prezamos pela qualidade na adoção ao invés da quantidade.